O Deputado Federal Merlong Solano e o Deputado Estadual Marden Meneses, grandes nomes da política piauiense, estiveram no quadro Política do Programa Agora em debate contra e a favor do impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff.
Os dois parlamentares tem posicionamentos diferentes, Merlong Solano é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, já Marden Meneses é a favor do processo que será decidido na tarde de domingo, dia 17 de abril.
“É importante ressaltar que esse é um momento muito sério para o país, mas o impeachment se baseia em crimes de responsabilidade fiscal e o governo no ano passado deixou de passar para bancos boas partes das dívidas, o que foi apurado pelo Tribunal de Contas da União, fato que aconteceu pela primeira vez. O Governo Federal elevou a corrupção a um nível surreal, com quebra da Petrobras, caixa dois e desvios de verba para campanhas previdenciais. Se considerarmos os recursos usados de forma ilícita em campanhas já teríamos aí motivos para impeachment”, disse Marden Meneses, em suas considerações iniciais.
“O processo de impeachmet existe, mas deve ter base legal. A posição juntamente com a mídia tem propagado essa ideia. O nome da presidente Dilma não está relacionado a nenhum desses eventos de corrupção. Está associado à pedalada fiscal, mas isso já foi feito em vários governos e não é crime. Agora por conta da crise econômica e pelo resultado da eleição, a oposição tem motivado o povo para ser a favor desse processo”, contestou Merlogn Solano.
A última pesquisa Datafolha não aponta crescimento do PSDB como alternativa para melhoria no país. Sobre isso Marden Menezes se manifestou. “É bom deixar claro que o impeachment foi solicitado por juristas. Hoje o PT chama o processo de golpe, mas antes já pediu impeachment de vários presidentes. Não há nenhum escândalo no PSDB que se compare ao que o PT faz. De que maneira o cidadão pode conviver com um partido responsável pelo maior esquema de corrupção do planeta? O que precisa ser feito é procurar crescimento do país e não se preocupar com eleições”, disse.
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