O homem preso por tráfico de drogas na última quarta-feira (08) no Residencial Torquato Neto, identificado Carlos Henrique Silva, alegou para os policiais da Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão ao Entorpecente (Depre) que estava vendendo o entorpecente porque estava desempregado.
Reú primário, o acusado afirmou aos policiais que trabalhava na construção civil, mas, que teria sido demitido recentemente. De acordo com o coordenador da Depre, delegado Menandro Pedro, o homem teria relatado, no momento da prisão, que a crise financeira teria o obrigado a passar a vender drogas.
"Este elemento a muito tempo a Polícia Militar tinha feito incursão na residência dele e não encontrava droga, nós colocamos equipes para monitorar essa pessoa e constatamos que ele pegava um chave e ia para uma outra casa, nos fundos da casa dele, e lá ela guardava a droga. Dentro do carro ele disse: 'eu sou ajudante de pedreiro e quando a gente arranja um emprego o salário é pouco e aqui se paga muito. Com essa crise que nós estamos vivendo eu resolvi entrar para vender essa droga para sustentar minha família”, disse o delegado Menandro Pedro.
No entanto, o delegado afirmou que não colocou o relato do homem no interrogatório.
De acordo com o advogado do acusado, Jales Fenelon, a prisão em flagrante foi ilegal, segundo ele, o acusado estaria de licença após sofrer um acidente de trabalho há três anos.
"Ele é desempregado, está recebendo uma auxílio doença porque há três anos sofreu um acidente. Segundo ele me informou aqui, trata-se de um flagrante totalmente ilegal. Ele me confirmou que é usuário de crack e de maconha, mas, não está utilizando porque adquiriu tuberculose no uso do crack”, disse.