Na madrugada desta quinta-feira (22/06), um caixa eletrônico localizado dentro de uma panificadora na avenida principal do Dirceu II, na zona Sudeste de Teresina, foi alvo de bandidos em uma explosão ocorrida por volta de 03h30. A estrutura da padaria ficou completamente destruída e o proprietário calcula prejuízo em torno de R$ 50 mil. Apesar da danificação, os criminosos não conseguiram levar dinheiro.
O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), delegado Wilame Morais, durante entrevista ao vivo no Agora da Rede Meio Norte, falou sobre o novo caso de explosão a caixas eletrônicos. “Nós temos algumas organizações criminosas que são identificadas através da forma de operação, de agir. Se pegarmos todos os históricos a respeito desses crimes em caixas eletrônicos, nós vem os um perfil semelhante em todos", afirmou.
De acordo com o delegado, os bandidos não conseguiram levar dinheiro. "Esses caixas eletrônicos que possuem mecanismo de defesa, onde as notas são ou incendiadas ou são sujas de tinta, esses caixas não são alvo desses bandidos que não conseguiriam lucrar através disso", acrescentou.
Segundo o delegado, esse mecanismo de defesa do próprio caixa eletrônico impossibilita que o dinheiro fosse levado pelos criminosos. “O que aconteceu na madrugada de ontem para hoje foi exatamente isso: eles tentaram explodir um caixa eletrônico que possui esse mecanismo de defesa e as notas, em razão da explosão, foram incendiadas por conta do mecanismo do próprio caixa eletrônico, ou seja, eles não conseguiram levar nada. Isso nos leva a crê que o pessoal que fez essa ação não possui conhecimento na atividade em que fizeram, são amadores nesse tipo de crime”, acrescentou.
O última explosão a caixa eletrônico na capital ocorreu há cinco meses no prédio do Detran, na zona Sul. Segundo o delegado, o trabalho desenvolvido pela polícia tem surtido efeito.
“Eu vou fazer seis meses à frente do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e quando eu cheguei nós tínhamos uma onda de explosão a caixas eletrônicos na capital, assaltos a carro-fortes e ataques a agencias bancárias. Naquela época já começamos a fazer um trabalho muito forte na repressão a esses grupos. Do final do ano passado até a data de hoje, nós conseguimos prender pessoas envolvidas nesse tipo de crime", enfatizou.