Cada vez mais frentistas são alvos de criminosos. Os assaltantes procuram postos de combustíveis para realizar assaltos. O número de ocorrências cresceu em todo o Piauí. Os assaltantes não tem horário definido para agir, eles invadem os postos fortemente armados e geralmente rendem frentistas e clientes para realizar arrastões.
O drama vivido pelos frentistas e a vulnerabilidade dos profissionais causam medo à categoria.
“Aqui está um problema muito sério com a falta de segurança. Eu já fui assaltado em dois plantões e é uma sensação muito ruim”, disse um frentista que prefere no ser identificado.
“ A profissão de frentista hoje é uma profissão de risco. A gente trabalha porque precisa do emprego para se sustentar, mas a qualquer momento podemos ser vítima de um bandido, já que não tem segurança no Piauí”, afirmou um outro profissional.
Um posto de combustíveis em Teresina comprou grades de proteção para conter a violência, além de 10 câmeras de monitoramento, uma despesa de mais de 15 mil reais depois de ser vítima de inúmeros assaltos.
A Federação Nacional dos Empregados de Postos de Combustível deu direito ao sindicato piauiense de abrir um seguro para cada frentista vítima de violência. “Só neste ano já morreram três frentistas, sabemos que um seguro não resolve. O nosso entender é que o Estado tem responsabilidade por isso, o que queremos é que o Secretário Fábio Abreu nos receba para procurar uma solução”, disse Sebastião Oliveira, presidente do Sindicato dos Frentistas do Piauí.