Haddad fala sobre eleições de 2022 e começa jornada com plano de reconstrução

Na ocasião, o ex-prefeito de São Paulo apontou que está percorrendo o Brasil para apresentar um plano de reconstrução nacional.

Por Francy Teixeira

Nesta terça (02), o jornalístico 'Agora' retomou a série de entrevistas com personalidades políticas nacionais, o primeiro sabatinado foi o professor e pré-candidato à Presidência em 2022, Fernando Haddad (PT). Na ocasião, o ex-prefeito de São Paulo apontou que está percorrendo o Brasil para apresentar um plano de reconstrução nacional.

"Começamos uma viagem por Minas Gerais respeitando os protocolos de segurança sanitária. nosso objetivo é discutir 2021 em primeiro lugar, queremos levar o plano de reconstrução nacional do PT, o país está sendo destruído em todas as áreas, tudo está desmanchando nas mãos do Bolsonaro, estamos lutando pela volta do auxílio, não esse de R$ 150 que o Bolsonaro quer, estamos dificuldade em geração de emprego, os preços não param de subir, os alimentos estão caros, e o Governo num descaso absoluto com a vacina. Hoje mesmo o Bolsonaro vetou uma lei que permitia os governadores adquirirem vacinas. É um plano para o Congresso aprovar um conjunto de medidas, que podem levar o país a sair da crise". 

Fernando Haddad em entrevista ao Jornal Agora (Portal Meio Norte)

Respondendo às críticas tecidas pelo ex-governador Ciro Gomes ao Partido dos Trabalhadores, Haddad fez uma defesa, apontando a legitimidade do PT em lançar um nome próprio. "Eu acho que ele tá equivocado por uma série de ações, primeiro porque o povo conheceu o Bolsonaro,antes ele era um mito e agora é uma mentira, segundo que o processo contra o Lula foi desmascarado, e terceiro que eu fui um candidato por 22 dias de campanha, o Ciro é candidato por 22 anos, nada contra a candidatura do Ciro, ele tem feito uma candidatura contra a esquerda na minha opinião e nesse sentido considero um equívoco você colocar as coisas nestes termos, penso que devemos ter uma aliança para no segundo turno derrotar o Bolsonaro, e não o que ele fez em 2018, que diante da ameaça do Bolsonaro vai para a Europa, sendo que três candidatos a governadores do PDT declararam apoio ao Bolsonaro. Essa é uma violência que não vai levar a nada". 

O presidenciável ainda fez elogios ao governador piauiense Wellington Dias (PT), reverberando que tanto ele como os demais líderes petistas tem todo o direito de se lançarem para 2022, e que são quadros extremamente competentes. "Do meu ponto de vista temos três governadores que estão no segundo mandato, e no caso do Wellington que está no quarto, os três têm absolutamente condições de colocar seus nomes, são três grandes governadores, o Wellington é meu amigo desde o Ministério da Educação. Wellington fez uma transformação no Piauí em todas as áreas. O PT tem grandes quadros, formou grandes líderes".

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