Família pede mais rigor na investigação da morte do cabo Claudemir

Família pede mais rigor na investigação da morte do cabo Claudemir

A mulher apontada como pivô do assassinato do cabo Claudemir, do Batalhão de Operações Especiais, prestou depoimento na sede do Grupo de Repreensão ao Crime Organizado na última segunda-feira (13). 

Durante o depoimento, a mulher esteve acompanhada do advogado Décio Solano, que destacou que sua cliente relatou que conhecia tanto a vítima quanto o acusado de ser o mentor do crime, tendo, inclusive, se relacionado com o policial, mas, que o namoro havia acabado em 2014. 

"Foi um depoimento de mais de 3 horas, justamente para esclarecer a relação dela com a vítima e com o acusado. Com a vítima, ela não nega, teve um relacionamento amoroso há mais de dois anos e quando ele foi deslocado para a Força Nacional ainda em 2014, para a Copa do Mundo, eles acharam melhor romper o relacionamento. Com o acusado, ela conhece, conhece a família, mas, nunca teve qualquer relacionamento amoroso com ele”, disse o advogado.  

A versão da mulher, aliada ao fato de sua identidade não ter sido revelada causou estranheza na família da vítima, que teme o caso não tenha sido totalmente elucidado. 

"A gente reconhece o trabalho da polícia, da Greco, porque muitas pessoas foram logo no outro dia do crime, mas, a gente sente que essa história está incompleta e a gente pede que a investigação seja mais firme, que ninguém acoberte ninguém. A gente ficou sabendo que essa ex-namorada já prestou depoimento, mas não divulgaram o nome dela e a gente precisa de uma voz de quem está investigando”, disse uma irmã da vítima.

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