Na edição do quadro Jogo do Poder desta quarta-feira (13/02), do programa Agora, composto pelos jornalistas Amadeu Campos, Arimatea Carvalho, Efrém Ribeiro, Samantha Cavalca e Ananias Ribeiro, os profissionais explanaram sobre os principais pontos dos bastidores da política.
O deputado Evaldo Gomes foi ouvido pelo jornalista Efrem Ribeiro sobre sua filiação ao Solidariedade, que afirmou que desistiu do PSL devido ao clima de desunião que atingiria o partido, caso se confirmasse sua ida à sigla. "Ontem nós oficializamos nossa ida ao Solidariedade, vamos comandar o partido no Piauí, a Dra. Marina se filiou ontem, e nós ficamos de abonar nossa ficha aqui em Teresina. Não houve entendimento com o PSL, fazer política ou construir um partido desunido é muto ruim, com certeza não íamos produzir como produzimos no PTC. Nós pegamos um partido muito pequeno, talvez o menor do país, e conseguimos colocá-lo na cena política elegendo deputados estaduais, elegendo a primeira deputada federal, elegendo prefeitos e tornando um partido de referência no Piauí. Nosso interesse era fazer isso no PSL, mas as divergências internas fizeram com que a gente desistisse. Lembrando que o nosso grupo politico recebeu um convite da direção nacional do PSL. A Dra. Marina foi convidada para comandar o partido aqui no Piauí e, como nós somos um só grupo politico, ela deveria me indicar na condição de presidente, para que pudéssemos reconstruir o partido (PSL) aqui no estado, mas diante destas divergências, das criticas até pessoais, nós decidimos ficar no Solidariedade, até mesmo pelo fato de já termos tido um entendimento e bom diálogo com o deputado Paulinho e depois de uma discussão interna no partido realmente ficarmos no Solidariedade", disse.
O deputado demonstrou descontamento com alguns nomes do PSL local. "Quero só lembrar uma coisa, o publicitário Fábio Sérvio, por quem tenho maior respeito, quem fez a indicação para que ele pudesse entrar para vida pública e hoje pudesse militar nos partidos políticos foi eu. Foi eu quem trouxe aqui o presidente nacional do PEN, Adilson Barroso, ele iniciou no PEN e depois o PEN convidou o presidente Jair Bolsonaro para ser candidato à presidência da República, depois convidou o Fábio Sérvio para comandar o partido no Piauí, por indicação minha. E depois Bolsonaro foi para o PSL e ele acompanhou, mas isso não implica dizer que essa ligação da militância nacional não partiu de mim. Agora é importante que se diga que essas críticas de quem é esquerda e direita, isso é um rótulo envelhecido, não existe mais isso no Brasil", completou.