A delegada Vilma Alves da Delegacia da Mulher, em entrevista ao vivo no Agora da Rede Meio Norte desta terça-feira, dia 28, falou sobre o caso da estudante que teria sido estuprada por um professor do curso de Direito da Universidade Federal do Piauí. A jovem procurou a Delegacia da Mulher, localizada no Centro da Capital, para fazer a denúncia.
“De acordo com a denúncia oferecida, nós estamos fazendo trabalho próprio de competência da Polícia Civil que é investigar, então nós estamos investigando. Ela [jovem] já foi fazer os procedimentos necessários na Maternidade Evangelina Rosa e todos os exames com relação ao fato delituoso, se houve ou não, nós estamos investigando. Quero agradecer a oportunidade de dizer que a Delegacia da Mulher tem o proposito de proteger a mulher, a vítima. Mas isso diante de todas as nossas investigações, procurar as testemunhas e os exames, que são provas materiais ou cientificas, porque sem elas, principalmente elas, nós não podemos ter a segurança do fato e se aconteceu”, disse.
Segundo a delegada, é necessário aguardar o resultado dos exames. “Não podemos dizer, antecipadamente, se houve ou não o abuso. O exame, somente ele, poderá dizer. Ele deve dar o fato comprovado daquilo que aconteceu”, afirmou.
Ela falou sobre caso a comprovação, através do exame, tenha dado negativo. “Todo trabalho que nós, como autoridade policial, nós não estamos aqui para julgar. Nós temos o juiz, o Ministério Público que são competentes para julgar e dizer se pode oferecer a denúncia ou não. Nós estamos fazendo apenas o trabalho da polícia, estamos apurando somente a denúncia crime. Nós, como representantes do Estado, estamos fazendo nosso trabalho de proteger a vítima, a pessoa que sofreu o crime e nós vamos investigar se ela sofreu o crime”, frisou.
Vilma Alves esclarece que, caso o estupra tenha ocorrido, ele não foi praticado pelo professor. “Com relação ao professor, que seria da Universidade Federal, eu posso dizer aqui, plenamente, que estou convencida de que ele não é professor da Universidade. Nós já descartamos, ele não é professor. Eu sempre digo: nós estamos investigando, trabalhando. Nós não podemos fazer juízo de valor”, enfatizou.