A equipe do Programa Agora esteve ao vivo na Praça João Luís , no centro de Teresina para acompanhar o drama que pessoas com deficiência física e cadeirantes enfrentam para ter acesso ao transporte coletivo na capital.
A única rampa de acesso na praça tem também um buraco e está localizada próxima a uma esquina. Por conta disso, cadeirantes não conseguem se locomover.
Amparo Sousa, vice-presidente da Associação de Deficientes Físicos de Teresina; Alexandre Almeida, membro do conselho da pessoa com deficiência e Carla Kler, diretora de acessibilidade; estiveram no local e detalharam casos sofridos por deficientes físicos em decorrência da falta de acessibilidade.
“Infelizmente a falta de elevadores de acesso nos ônibus em Teresina é uma realidade que enfrentamos. Em uma capacitação feita, motoristas e cobradores foram orientados que, se o equipamento de acesso estiver quebrado, o ônibus não deve circular, mas todos os dias eles circulam, colocando em risco a vida das pessoas com deficiência, além de causar muito constrangimento a pessoa com deficiência, isso é um desrespeito. Não estamos vendo ainda um compromisso com a nossa realidade”, declarou Amparo Sousa.
“O transporte público coletivo não tem acesso, ainda está longe de ter acessibilidade, pois as leis não saem do papel. O transporte eficiente não atende a demanda, porque é crescente a demanda para muitas pessoas com deficiência. Todos os dias a falta de acessibilidade causa mais acidentes graves em Teresina”, declarou Carla Kler.