Em novembro de 2013, com a ausência de auxiliares várias crianças internadas no Hospital Infantil de Teresina ficaram mais de uma semana esperando por cirurgias.
Em 18 julho de 2014, os auxiliares de enfermagem do Hospital Infantil entraram em greve por tempo indeterminado, o que também impediu a realização de cirurgias. Durante mais de dez dias, dezenas de crianças sofreram com fraturas e outros tipos de enfermidades, sem poder ter atendimento com realização de operação cirúrgica.
Em 30 de outubro de 2014, esta quinta-feira, mais uma vez o problema de paralisação acontece. Dessa vez a situação é ainda mais complicada porque atrapalha todo o funcionamento do hospital.
Dona Maria sofre para conseguir uma simples consulta médica para o filho.
“Demora muito, é muito difícil. Eu cheguei aqui no hospital era 7 h e 40 minutos da manhã e ainda não consegui atendimento”, disse Dona Maria.
Para quem necessita de cirurgias, é ainda mais difícil. Acelino Barbosa está há três dias esperando, sua filha, Iasmim, de 6 anos, foi atropelada no município de União e fraturou o fêmur. Já foram marcadas três cirurgias, mas nenhuma deu certo.
“Isso não é brincadeira, minha filha está em uma cama chorando de dor e nós nem podemos pegar nela, porque ela sofre muito com dor na perna e no quadril”, disse Acelino Barbosa.
Além de Iasmim, outras crianças enfrentam a mesma situação calamitosa.
A direção do Hospital não se pronunciou sobre o assunto.
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Por: Fabrize Lima