As constantes fugas de detentos do sistema prisional piauiense chamou a atenção do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí para a estrutura dos presídios do Estado.
Para o presidente do Crea-PI, Paulo Roberto Ferreira, essas construções têm um nível ruim, facilitando assim as fugas.
“Os presos usam um método de simplesmente esquentar a parede e depois dar o choque térmico, para que consiga dilatar e romper a parede”, afirmou.
O presidente ainda ressalta que os presídios devem ser construídos com paredes de concreto e que tenham chapas de aço no seu interior.
“Não se pensa em parede de presídio de alvenaria, tem que pensar em concreto armado e que seja chapeado, porque se perfurarem vão encontrar uma chapa e isso dificulta mais”, afirmou o engenheiro.