Nesta segunda-feira (05), o Agora iniciou uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Teresina com o petebista Amadeu Campos, que vive um impasse sobre sua candidatura, que foi indeferida no último sábado (03).
Sobre a decisão, o candidato mostrou-se tranquilo e afirmou que este foi mais um obstáculo imposto à sua candidatura. Amadeu ressaltou que todo o processo que envolveu sua candidatura foi realizado observando as normas impostas pela lei eleitoral.
“Esse é mais um obstáculo que aparece nessa minha candidatura, de tantos outros, e que eu vou superar com tranquilidade por uma questão muito simples: eu fiz tudo dentro da lei, como eu sempre agi a minha vida inteira, observando a lei”, disse o candidato sobre a decisão da juíza.
O jornalista destaca que filiou-se ao partido em março de 2016, portanto, antes do período vetado pela lei, que segundo ele, é soberana diante do estatuto do partido.
"Todas as etapas foram cumpridas conforme determina a lei. A lei é muito clara, o que prevalece é a legislação eleitoral que está acima de todos os estatutos partidários. Em seis estados brasileiros, o TRE já pacificou que o entendimento legal é que vale a lei eleitoral, portanto, nesses 6 estados onde há situações como a minha, os tribunais deram ganho de caso aos candidatos”, disse.
Amadeu destacou que os partidos que fazem parte da coligação fecharam questão e irão apoiá-lo até a última instancia jurídica, descartando assim, uma possível candidatura do senador Elmano Férrer (PTB).
"Hoje eu tive uma reunião na minha casa com todas as lideranças dos partidos que me apoiam e o senador (Elmano), que está em Brasília, mas participou em teleconferência e ele foi muito claro: a coligação tem um candidato à Prefeitura de Teresina, Amadeu Campos, e iremos, sempre servos da lei, às ultimas instancias jurídicas para prevalecer a vontade do partido”, relatou Amadeu.
O candidato ressaltou que a sua participação no pleito é um bem para a democracia, já que a população terá a oportunidade de escolha.
"É o que favorece a democracia, para que haja a disputa. Para que o eleitor possa escolher entre os candidatos aquele com as melhores proposta. O que vale é voto”, destacou.