Caso Castelo: População demonstra ‘medo’ de policial supostamente envolvido no crime

Caso Castelo: População demonstra ‘medo’ de policial supostamente envolvido no crime

Informações recentes apontam que o menor de idade morto no CEM (Centro Educacional Masculino), Gleison Vieira, teria sido aliciado por um policial militar da cidade de Castelo do Piauí para cometer o crime e receberia recompensa de 2 mil reais. Ele foi acusado de, junto com outros quatro comparsas (três menores e um adulto de 40 anos) estuprar e espancar quatro adolescentes.

O juiz Leonardo Brasileiro, afirma ter conhecimento do caso e que está sendo apurado se houve ou não incentivo de um policial militar no crime, com o objetivo de promover sua empresa de segurança na cidade.

Atualmente o Policial Militar Elias Júnior está em Teresina servindo no Quartel do Comando Geral sob investigação da Corregedoria da polícia militar.

Nesta semana, o Caso de Castelo voltou a ser destaque na imprensa nacional, no Programa Brasil Urgente, com apoio da Rede Meio Norte de Comunicação.

A equipe de reportagem ouviu o filho de Elias Júnior, identificado como Ronaldo. Segundo ele, o pai e a família estão tranquilos e garantem que não houve participação do policial no estupro coletivo em Castelo do Piauí.

“Nós tínhamos conhecimento dessas acusações desde o início, mas não há provas, não tem nada a ver. eu também não fui o primeiro a encontrar as meninas, eu fui o terceiro eu e outros rapazes até chegamos a chorar por ver a situação delas  e meu pai desvendou tudo, como Gleisson por diversas vezes já ‘entregou’ criminosos meu pai teve a ideia de ir na casa dele, pois ele mora muito próximo ao morro. Então ele se entregou. Realmente meu pai já o conhecia pois ele e os outros cometiam vários crimes aqui em Castelo, até roubos. E o fato dele ter sido trazido aqui para minha casa antes de ir para a delegacia é verdade, só que ele veio com meu pai e outros policiais, até porque tinha muita gente na delegacia e ele poderia ser linchado”, disse Ronaldo.

O jovem disse ainda que quando o pai estava atuando na cidade de Castelo do Piauí, a criminalidade era menor. Já a população afirma ter medo do policial e que ele já havia levantado suspeitas em relação a suas atitudes em uma rádio comunitária e a associação de segurança particular presidida por sua família. Segundo informações, os menores afirmam que os comércios e residências que não estavam adesivados com o símbolo da associação de segurança ‘poderiam’ ser alvo de ações criminosas.

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