Bancários do Piauí decidem hoje sobre greve

Bancários do Piauí decidem hoje sobre greve

Os bancários podem entrar em greve a partir da próxima terça-feira (6).Em diversos estados do Brasil já foram realizadas assembleias que decidiram pelo movimento de greve. No Piauí, a decisão deve sair ainda nesta sexta-feira (02). 

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

"Queremos o que todo ano a gente quer, melhorias no salário, estamos pedindo esse ano 14.98%, que é 9.58% da inflação e 5% de reajuste acima da inflação e que a parte econômica seja extensiva a todas as outras clausulas que falam da parte de reajustes", disse Francisca de Assis, tesoureira do Sindicato do Bancários do Piauí.

A proposta da Fenaban foi de reajuste de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao se descontar a inflação de 9,57%).

Os bancários afirmam que o movimento ainda tem como objetivo barrar as demissões, que têm acontecido, principalmente, nos bancos privados. 

"O movimento também luta pelo fim das demissões, principalmente nos bancos privados, o país está passando por uma reestruturação até de mercado com a venda do HSBC. Então, é um movimento que defende a manutenção dos empregos. Outra ideia central do movimento desse ano é a de que tem que existir um fortalecimento dos bancos públicos", explicou Marcos Vinicius, secretário do Sindicato. 

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