Nesta segunda-feira (10), o deputado federal Assis Carvalho (PT) esteve no Jornal Agora para falar sobre as discussões políticas que estão ocorrendo entre os partidos da base aliada com vistas às eleições majoritárias de 2018. O parlamentar foi escolhido em votação, no último domingo (09), como presidente do Partido dos Trabalhadores no Piauí.
Assis Carvalho defende que os senadores da base concorram à reeleição que, segundo o parlamentar, é um direito natural que engloba, inclusive, a vice-governadora Margarete Coelho (PP).
"Sobre a Regina Sousa, o PT defende a sua reeleição porque compreendemos que ela tem o direito natural a isso e cabe ao eleitor apreciar o seu nome, confirmando ou não confirmando. O Ciro Nogueira tem também todo o direito de disputar a reeleição porque já esta no mandato, quem vai decidir se vota ou não vota é o povo, eu não acho correto é tirar no tapetão. Isso também vale para a vice-governadora, Margarete Coelho, tem as articulações políticas, mas, para mim seria um grande orgulho continuar tendo a Margarete como vice-governadora”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, os partidos aliados têm todo o direito de reivindicarem mais espaços no governo Wellington Dias, mas, não podem, para isso, querer tomar os espaços do PT no governo.
"A gente discute que a composição do governo foi arrumada após a eleição de 2014 e penso que deve ser rearrumada após 2018. Nada contra os aliados ampliarem os seus espaços no governo, mas, não pode é mexer com que já está lá. Eu quero que os aliados cresçam, mas, eu não posso abrir mão que o PT mantenha um espaço que foi conquistado legitimamente nas urnas”, disse.
Ainda segundo o deputado federal, os partidos que estiveram apoiando a candidatura do governador Wellington Dias em 2014 devem ter prioridade na composição da chapa em 2018, mas, isso deve ser discutido em um momento oportuno.
"É legitimo todos os partidos buscarem espaços, é um processo legitimo e na hora oportuna a gente faz o debate, senta à mesa e toma as decisões. Nós vamos fazer o debate na hora oportuna, é importante, em um primeiro momento, manter a base que elegeu o governador Wellington Dias em 2014, esse grupo tem que ser priorizado. O grupo que chega agora, que não votou em Wellington Dias por alguma circunstância, tem que ser fortalecido em cima daqueles que estarão no outro palanque. A gente não pode querer fortalecer o PT tomando espaços de aliados, assim como gostaria de fazer um apelos aos aliados que cresçam sem tomar os espaços do PT”, disse.