Nesta quinta-feira (08), o advogado de defesa de Moaci Moura da Silva Júnior, Eduardo Faustino, participou do Jornal Agora e comentou sobre a revogação da prisão do jovem, que é acusado de atropelar e matar os irmãos Bruno Queiroz e Francisco da Chagas Júnior.
De acordo com o advogado, os argumentos que sustentavam o pedido de prisão foram derrubadas com comprovações da defesa.
"Na decisão, a primeira câmara do Tribunal de Justiça do Piauí reconheceu que a decisão não era idônea à manutenção da prisão, porque os seus fundamentos eram que ele havia faltado durante o mês de setembro ao comparecimento em juízo e que ele não teria participado de sua audiência de instrução. O pedido de renuncia do direito de ser interrogado foi protocolado no dia da audiência, a juíza deferiu o pedido, com parecer favorável do Ministério Público. Por isso, o Tribunal de Justiça decidiu que não seria útil decretar a prisão ja que a juíza havia deferido o pedido de ausência de comparecimento. O núcleo que ele participa também legitimou que ele participou durante o mês de setembro”, afirmou Eduardo Faustino.
De acordo com o advogado, a acusação “insufla" a população a tomar partido contra Moaci Junior.
"Em momento algum a defesa insufla a população a estar de um determinado lado, ou contra ou a favor, seria de bom grado também que a acusação também não o fizesse. Porque o direito de defesa deve ser zelado, assim como também o direito de acusação, então em momento algum a defesa agrediu o direito do Ministério Público em denunciar como quer que fizesse e foi assim que o fez o promotor. Também respeitamos integralmente as decisões proferidas pelo Poder Judiciário e é com esse mesmo respeito que defesa quer que as instituições em geral, bem como a sociedade, se mantenham em relação ao caso”, afirmou.