O ministro Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia contra Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe de Estado.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes havia liberado a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise da 1ª Turma, composta por Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
Os ministros irão decidir se aceitam ou rejeitam as acusações. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e os demais acusados deixarão de ser indiciados e passarão a ser réus no processo.
esta etapa, os ministros decidem se a denúncia é sólida o suficiente para que o processo penal seja aberto. Ainda não é um julgamento da culpa ou inocência dos acusados, apenas uma análise prévia sobre os requisitos legais.
A PGR entendeu que os argumentos das defesas não são suficientes para derrubar a denúncia, e que as investigações reúnem elementos suficientes para tornar réus os denunciados por envolvimento na trama golpista.
Na denúncia, destacou especialmente o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que forneceu informações consideradas relevantes e válidas.