Wellington Dias discute ajuda as cidades em estado de emergência

Ele vai tratar do atendimento a cidades que enfrentam problemas

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O governador Wellington Dias está, nesta quinta-feira (19), em Brasília para tratar sobre o atendimento aos municípios em estado de emergência no Piauí. Atualmente, o estado contabiliza 165 municípios nessa situação.

"Estamos trabalhando essa nova etapa em relação à situação da seca. Eu reconheço que essa é uma situação muito grave não só por ser o quinto ano, já nos aproximando do sexto, em que tivemos irregularidades no período de chuva, importantes reservatórios secando, problemas de abastecimento não mais só na zona rural",  comenta Wellington.

De acordo com o governador,  do total de 165 municípios com decreto de emergência, 73 estão sendo atendidos pelo Exército, com a proposta de atender 80 municípios ou mais. Pela Defesa Civil são 50 municípios que recebem atendimento numa parceria com o Ministério da Integração Nacional e Secretaria Nacional da Defesa Civil em parceria com os municípios.

O governador destaca que estão sendo priorizadas as condições de atendimentos de rotas que ainda não foram acatadas pela Defesa Civil Nacional. "Vamos priorizar projetos de adutoras de engate rápido que já estão prontos. Destaco aqui Pedro II e São Raimundo Nonato,  onde existe um poço com uma vazão significativa de 180 mil litros por hora no município de São Braz que deverá ser integrada com a adutora do Garrincho, até por conta do problema de água naquela região. Temos ainda o abastecimento em Jaicós, Alegrete, o sistema de tratamento em Capitão Gervásio, só para citar o exemplo de situações mais graves no estado", enumera Dias.

Ele explicou que nessa segunda etapa serão tratadas as condições de um apoio do Governo Federal para que se possa dar conta de atender emergencialmente esses municípios, especialmente os que estão com decreto de emergência e os que a própria zona urbana é afetada no atendimento. Além disso, o Piauí vai levar uma proposta para que seja disponibilizado aos agricultores milho com subsídio.

"Hoje nós temos milho,  mas cobrando o preço de mercado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A ideia é que considerando a situação de falta de ração para os animais, que a gente possa ter também a Conab do Piauí sendo incluída no atendimento com subsídio,  com desconto de pelo menos 50%", comenta Wellington.

De acordo com o governador, essa situação já está sendo negociada com o ministro da Integração Nacional e agora com a própria Casa Civil e com a presidenta Dilma para que haja apoio ao Piauí.

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