Wellington Dias pede reforma política e defende governo da presidente Dilma

ara Wellington, a política brasileira passa por uma crise enfatizando a reforma como a única saída para que a população retome a confiança na Administração

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Dominando a agenda de discussões, a reforma política divide opiniões em todo o país, seja pelas pautas que convergem para a mudança no sistema, seja pela unificação das eleições, nisso, o governador Wellington Dias (PT) defendeu um posicionamento mais profundo quanto ao projeto, abarcando mudanças significativas que, abrangem desde o fim da coligação a proibição do financiamento de empresas, fator que segundo ele, é essencial para reduzir a corrupção. “Eu acho que a gente acabar com o financiamento de empresas é essencial para se ter uma redução na corrupção, eu defendo o fim da coligação proporcional, o fim da reeleição, a unificação das eleições num mesmo ano, a garantia da fidelidade não só partidária, mas programática na eleição, para que o candidato seja obrigado a cumprir as promessas”, comentou.

Para Wellington, a política brasileira passa por uma crise enfatizando a reforma como a única saída para que a população retome a confiança na Administração. “A crise que muitos olham sendo do PT, eu creio que tem a ver por ser o partido que está encabeçando o governo nacional, fosse outro, com certeza o foco estaria direcionado a outro, eu acho que há uma crise política, na política e nos políticos, são raros os que têm nesse instante elevada aprovação, a imagem que o povo tem do político é ruim, então há alguma coisa errada”, disse.

Sobre as críticas direcionadas ao PT em âmbito nacional, o governador indicou que o problema não é restrito a sigla, relatando que qualquer representação que estivesse no comando sofreria com a crise, avaliando, porém, que alguns pontos precisam ser modificados. “Vamos completar agora 16 anos de mandatos consecutivos, qualquer partido que fica muito tempo no mandato, enfrenta muitas vezes oposições radicalizadas, oposições às vezes raivosas, às vezes justas, às vezes injustas, ou seja, o que eu acho é que o partido precisa fazer também uma revolução, o Brasil mudou, o mundo mudou, e há a necessidade de bandeiras que lá atrás tinham importância, serem alteradas por outras que hoje ganharam importância”, afirmou.

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