O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), fez um discurso emocionado no lançamento do Novo Bolsa Família nesta quinta-feira, 02 de março, em solenidade no Palácio do Planalto, na ocasião, ele relembrou a trajetória de Lula, afirmando que o presidente já passou fome, ao fazer uma correlação sobre a importância do programa.
"A fome é tão difícil de ser trabalhada, porque quem tem fome tem até vergonha de dizer que passa fome", disse.
Com a condicionante da frequência escolar, o líder da pasta frisou que a educação é um alicerce para sair da situação de vulnerabilidade.
Wellington Dias disse que o 'Bolsa Família é uma política de vida, para uma vida melhor'. "700 mil famílias que estavam passando fome voltam a ser atendidas pelo Bolsa Família". O ministro enalteceu o programa, pontuando que ele se tornou uma referência para o mundo e espelhou iniciativas semelhantes em vários países.
"O compromisso é mais do que com transferência de renda, temos junto com o Bolsa Família 32 outros programas que estão interligados a ele".
De acordo com o piauiense, o novo Bolsa Família se preocupou com o tamanho das famílias beneficiárias, por isso, o pagamento de R$ 150 extras para cada criança de até 6 anos, e de R$ 50 a cada criança ou jovem de 7 a 18 anos.
"O programa de forma bem simplificada garante já a partir do dia 20 que ninguém ganha menos de 600 reais, mas também faz justiça social ao levar em conta o tamanho das famílias, e com isso suas particularidades. Aqui a gente volta ao formato de ter uma renda por pessoa, que leva em conta o tamanho da família".
O ministro ainda garantiu que caso algum beneficiário consiga um emprego e deixe de preencher os requisitos, ele voltará automaticamente ao programa se não permanecer no posto de trabalho.
"Quando ele perde o emprego, não tem seguro desemprego, preenche o requisito e volta para o Bolsa Família. A partir de hoje vamos dar as mãos pois temos uma missão: a missão de cuidar de quem mais precisa", concluiu.
Por fim, Dias assumiu o compromisso de atuar para tirar o Brasil do mapa da fome e do mapa da insegurança alimentar.