Em entrevista ao canal por assinatura 'CNN Brasil', o coordenador do Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT) comentou sobre a possibilidade de o governo federal incluir o ICMS, um tributo estadual, na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reduzir o preço dos combustíveis, do gás de cozinha e da energia elétrica.
O líder piauiense sinalizou que a questão deve ser tratada com diálogo entre o Governo Federal, Estados e municípios, para que não cause um desequilíbrio. Estima-se perdas na ordem de R$ 27 bilhões.
"Temos boa vontade por parte dos estados e municípios para encontrar uma solução para a redução dos preços dos combustíveis. É preciso ter diálogo e é preciso uma proposta que não cause desequilíbrio para estados e municípios”, frisou.
O governador do Piauí ainda destacou que os chefes estaduais não querem briga e sim, dialogar. Nesse sentido, voltou a tratar das sugestões feita à proposta relatada pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), como o fundo de equalização.
“Não queremos brigas, queremos diálogo e solução para a pauta da população. O preço da gasolina, do óleo diesel, do gás, tem uma importância vital para o social e econômico. A proposta que apresentamos coloca um resultado mais rápido e efetivo. Por exemplo, é possível a gasolina, que está num patamar de R$ 7,00 ir para um patamar de R$ 5,00; é possível ter uma redução de R$ 10,00 a R$ 14,00 No preço do gás, não é uma fantasia, é uma proposta real para o hoje e o amanhã”, afirmou.
Dias teme que a aprovação da proposta que vem sendo ventilada e que impacta a arrecadação dos Estados, provoque mais desigualdade entre os entes da Federação.
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