Durante sessão realizada no dia 2 de junho na Câmara Municipal de Capão Bonito (SP), o vereador Clayton Sassá (União Brasil) manifestou-se de forma contrária ao processo de tombamento da Capela Santa Cruz, edificação centenária que integra a memória histórica do município. A crítica, no entanto, foi baseada em uma interpretação equivocada do termo “tombamento”, confundido com demolição — quando, na verdade, trata-se de um instrumento de proteção e conservação do patrimônio cultural.
“Tem que se tornar um patrimônio público e histórico”
Mesmo contrário ao tombamento, Sassá afirmou defender a preservação da capela, demonstrando desconhecimento técnico sobre o tema:
“Sou totalmente contrário ao tombamento dessa igreja. Ao contrário, tem que se tornar um patrimônio público e histórico do nosso município”, declarou o parlamentar.
Ainda durante a sessão, Sassá questionou:
“Como se destrói algo de 150 anos de história?”
Ele sugeriu ainda medidas para restringir o tráfego de veículos pesados na via onde está localizada a capela, com aplicação de multas a quem desrespeitar as futuras normas.
Proposta visa proteção do imóvel histórico
A proposta de tombamento da Capela Santa Cruz foi apresentada pelo vereador Daan Cabeleireiro (MDB), que encaminhou ao Poder Executivo um pedido de estudo para avaliar a viabilidade do reconhecimento oficial do local como bem tombado. O objetivo é garantir a proteção legal da estrutura, considerada um símbolo da história religiosa e arquitetônica de Capão Bonito.