VÍDEO! Trump chama Brasil de 'tremendo criador de tarifas' e ameaça retaliar com taxas

Ameaças de Trump contra o Brasil não são recentes. Em dezembro de 2024, após ser reeleito, ele já havia alertado sobre a possibilidade de taxar produtos brasileiros

Lula e Donald Trump | Foto: Montagem/MeioNews
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, na segunda-feira (27), que o Brasil é um “tremendo criador de tarifas”. Durante um encontro com republicanos na Flórida, Trump criticou países que, segundo ele, impõem barreiras comerciais aos EUA.

“Vamos colocar tarifas em outros países e pessoas de fora que realmente querem nos prejudicar. Eles querem nos prejudicar, mas eles basicamente querem tornar seu país bom. Olhem o que os outros fazem. A China é um tremendo criador de tarifas e a Índia e o Brasil, tantos países”, declarou.

imposição de tarifas

Em seu discurso, Trump defendeu a imposição de tarifas como forma de priorizar os interesses dos EUA. “Vamos estabelecer um sistema muito justo em que o dinheiro vai entrar em nossos cofres, e a América vai ser muito rica novamente. E vai acontecer muito rapidamente”, afirmou.

O presidente ainda sugeriu que a política econômica externa de seu governo seguirá um modelo histórico, citando o período entre 1870 e 1913 como exemplo de prosperidade. “É hora de os Estados Unidos voltarem para o sistema que nos tornou mais ricos e mais poderosos do que nunca”, destacou.

taxar produtos brasileiros

Ameaças de Trump contra o Brasil não são recentes. Em dezembro de 2024, após ser reeleito, ele já havia alertado sobre a possibilidade de taxar produtos brasileiros. “A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma”, disse na ocasião.

Apesar das declarações, medidas concretas ainda não foram implementadas, o que levou a uma desvalorização do dólar frente ao real, com a moeda norte-americana operando abaixo de R$ 6.

Especialistas aguardam que as medidas anunciadas por Trump comecem a ser colocadas em prática a partir de fevereiro. Técnicos do governo estariam analisando dados estatísticos para elaborar as tarifas. Enquanto isso, a incerteza sobre as ações comerciais dos EUA mantém o mercado em alerta, com possíveis impactos nas relações bilaterais entre os países.

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