Em uma reunião tensa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara recebeu nesta terça-feira (11) o ministro Paulo Pimenta, que falou sobre um pedido de investigação a respeito de notícias falsas divulgadas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O encontro foi marcado por embates entre governistas e a oposição, que em alguns momentos fugiram do tema proposto, abordando assuntos como Lava Jato, Boate Kiss, rachadinhas e milícias.
Oposição enfurecida com a resposta de Pimenta
A primeira discussão acalorada foi provocada por Paulo Bilynskyj (PL-SP), que questionou Pimenta sobre sua esposa ter viajado com ele em um helicóptero das Forças Armadas. O ministro disse que o parlamentar não tinha uma relação saudável com sua companheira, o que gerou uma resposta indignada de Bilynskyj, que acusou Pimenta de ter uma "moral de esgoto" e de propagar fake news sobre seu relacionamento.
O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) também entrou no debate, insinuando a participação de Pimenta em irregularidades, citando rachadinhas e investigações criminais. O ministro respondeu citando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), presente na audiência, provocando nova discussão. Pimenta afirmou nunca ter sido investigado pela Lava Jato e lamentou as insinuações infundadas.
fake news e seu impacto negativo na reconstrução do RS
Pimenta explicou que pediu as investigações da PF para combater as fake news sobre o Rio Grande do Sul. Ele criticou a produção de notícias falsas em meio às enchentes, destacando o impacto negativo na reconstrução e nas ações de salvamento. Em resposta aos frequentes bate-bocas, a Mesa Diretora da Câmara vai votar uma resolução com regras para a boa convivência entre os parlamentares, encaminhando casos ao Conselho de Ética para decisão urgente.
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