O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) causou polêmica ao afirmar que atuar na linha de frente das enchentes no RS seria um "desvio de função" para um senador. Ele destacou encaminhar recursos como principal forma de ajuda, evitando "exploração política" da situação.
Mourão justificou sua ausência direta na calamidade, sugerindo que o papel do senador é mais efetivo de Brasília. Ele ressaltou que a responsabilidade direta recai sobre governantes locais. A declaração gerou críticas, especialmente após ser contrastada com a atuação de figuras públicas idosas, como Olívio Dutra e o padre Júlio Lancelotti, que têm estado na linha de frente do suporte à população.
IDADE QUESTIONADA
Nas redes sociais, a idade do senador como obstáculo para ajudar diretamente foi questionada. Internautas apontaram exemplos de idosos engajados na assistência às vítimas, destacando o contraste com as declarações de Mourão. As imagens de figuras públicas mais velhas no fronte da ajuda humanitária contrastam com sua justificativa.
A ausência do senador na operação de socorro foi criticada, sugerindo que a idade não deveria ser uma barreira para a solidariedade. A comunidade virtual expressou descontentamento com a postura do político, ressaltando a importância da participação ativa, independentemente da idade.
POLÍTICOS E AJUDA HUMANITÁRIA
A declaração de Mourão levantou debates sobre o papel dos políticos em momentos de crise. Muitos questionaram se o envolvimento direto em ações de ajuda humanitária deveria ser uma responsabilidade dos representantes eleitos, independentemente da idade.
A repercussão negativa nas redes sociais ressaltou a importância da solidariedade e da proximidade com as comunidades afetadas em momentos de desastre. A justificativa do senador trouxe à tona discussões sobre a responsabilidade dos líderes políticos no suporte à população em momentos de crise.