Em um depoimento desde as eleições venezuelanas do último dia 28/7, a líder oposicionista Maria Corina Machado expressou sua gratidão pelos apoios internacionais recebidos. "Agradeço a posição nítida do governo do Brasil e do presidente Lula, ao exigir que se divulguem os boletins, um a um", afirmou Machado. Ela destacou que a luta atual é crucial para o futuro da Venezuela e para a estabilidade da região, ressaltando a importância da transparência eleitoral.
CRÍTICA À postura do governo Maduro
Machado criticou a postura do governo de Nicolás Maduro após a eleição, onde o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Maduro com 51,2% dos votos, sem apresentar boletins oficiais. O cientista político Dalson Figueiredo Filho chamou a atenção para a estranheza dos números divulgados, alegando que a probabilidade de serem reais é extremamente baixa.
site oficial FORA do ar DE FORMA misteriosa
Em resposta à possível manipulação eleitoral, um grupo de especialistas internacionais havia se organizado para monitorar e somar os dados do CNE. No entanto, o site oficial saiu do ar misteriosamente, levantando suspeitas sobre a transparência do processo. "O que vimos foi um plano B do governo de Maduro para garantir sua reeleição", declarou Machado.
Além da oposição, o Centro Carter também monitorou as eleições e, apesar de não ter detectado irregularidades graves durante a votação, levantou preocupações sobre a falta de transparência no anúncio dos resultados. A equipe de contagem paralela do Centro Carter chegou a um resultado de 66% para Edmundo González e 31% para Maduro, discrepante do resultado oficial. Na atualização mais recente do CNE, Maduro obteve 51,95% dos votos contra 43,18% para González.
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