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Vídeo! Eduardo Bolsonaro chama Trump de 'meu chefe' e ameaça lideranças do Congresso

O deputado federal licenciado vem articulando sanções junto ao Governo dos Estados Unidos.

Eduardo Bolsonaro articula sanções contra ministros do STF nos Estados Unidos. | Foto: Reprodução
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Durante entrevista ao Canal Oeste, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gerou repercussão ao afirmar que considera Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, como uma figura de autoridade sobre si. Vocês acham que o meu chefe, presidente Trump, eu estou me colocando no lugar da autoridade americana aqui, declarou. A fala viralizou nas redes sociais e reforça a identificação do parlamentar com a extrema-direita internacional.

Ameaças veladas ao Congresso Nacional

No mesmo programa, Eduardo fez insinuações graves contra os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ele sugeriu que ambos poderiam ser alvo de retaliações por parte do governo norte-americano, caso deixem de apoiar pautas defendidas por grupos radicais brasileiros. As falas foram interpretadas como tentativas de intimidação ao Legislativo. 

Pressão pela anistia aos golpistas

O parlamentar relacionou diretamente as recentes decisões comerciais de Trump com o andamento do projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Para Eduardo, a não aprovação dessa proposta poderia desencadear represálias internacionais. “Relembro aqui que quando Rodrigo Pacheco [ex-presidente do Senado] perdeu visto, foi porque não pautou nenhuma das dezenas de pedidos de impeachment na sua mesa. Fez parte desse aparato que sustentou regime brasileiro”, afirmou, reforçando a tese de que sanções podem ser utilizadas como ferramenta de pressão política.

Ataques pessoais a Alcolumbre e Hugo Motta

Eduardo não poupou críticas diretas às atuais lideranças do Congresso. Davi Alcolumbre, ele não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Tem possibilidade de não ser sancionado, não acontecer nada com visto dele, se não der respaldo ao regime. E também Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados, tem a novidade da lei da anistia, disparou, sugerindo que ambos estão sob observação de autoridades estrangeiras. 

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