O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar questões relacionadas à liberdade de expressão ao comentar o caso do designer britânico Thomas Thwaites, que ficou conhecido como o “homem-cabra”. Em um vídeo publicado na quinta-feira (12), Bolsonaro relacionou a experiência de Thwaites à doutrinação ideológica, afirmando que é um exemplo de "controle de massa". A crítica reforça o discurso do ex-presidente contra temas que ele considera parte de uma estratégia de manipulação social.
repercussão entre seus seguidores
Bolsonaro usou o caso para atacar a chamada agenda ESG e o movimento "acordei" (wake), associando-os à destruição psicológica e física da população. O ex-presidente não poupou palavras ao declarar que a experiência do designer britânico seria fruto de uma estratégia para controlar a sociedade. O vídeo, compartilhado em seu perfil no Instagram, rapidamente gerou repercussão entre seus seguidores.
O caso do “homem-cabra” ocorreu em 2015, quando Thomas Thwaites, enfrentando uma crise existencial, decidiu viver temporariamente como uma cabra nos Alpes suíços. Para isso, desenvolveu próteses que simulavam patas e passou por tratamentos para bloquear sua capacidade de fala. A experiência foi detalhada em seu livro, "GoatMan: How I Take a Holiday from Being Human".
polêmica cultura wake
O uso do termo "acordei" tem sido polêmico, com defensores alegando que traz visibilidade a causas sociais e combate a discursos preconceituosos. Por outro lado, críticos, como Bolsonaro, afirmam que a cultura acordada limita a liberdade de expressão e impõe censura a opiniões divergentes, especialmente no que tange ao uso de determinadas palavras e comportamentos considerados inadequados.
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