Se a união da base aliada passa pelo vice-governador Wilson Martins (PSB), os governistas podem ficar avaliados. A avaliação é feita pelo vereador Rodrigo Martins (PSB), respondendo às últimas declarações do deputado federal Osmar Júnior (PC do B). ?O vice-governador não seria a causa de desconforto ou desagregação na base. Todos que o conhecem sabem que ele é um político de palavra?, enfatiza Rodrigo.
Osmar Júnior disse que a definição da candidatura que representará os 11 partidos do bloco de apoio ao governador Wellington Dias (PT), depende do posicionamento de Wilson Martins. ?Para o governador disputar o Senado, como a maioria dos aliados defende, ele precisaria sentar com o vice e fechar um acordo. O entendimento passa pelo Wilson?, analisa.
Além do PSB presidido por Martins, o PTB do senador João Vicente Claudino, o PT do secretário estadual de Educação Antônio José Medeiros e o PMDB do deputado federal Marcelo Castro concorrem à indicação de cabeça de chapa. As afirmações de Osmar Júnior são recebidas pelo vereador com ?estranheza?.
Rodrigo Martins destaca que o PSB recebeu esta semana o resultado de uma pesquisa interna de intenções de voto onde o vice-governador era o único candidato da base que cresceu na preferência dos eleitores.Os números, entretanto, não poderão ser divulgados já que, pela legislação eleitoral, todas as pesquisas precisam ter registro no Tribunal Regional Eleitoral.
?O partido não tem nenhum problema em acatar os critérios definidos na reunião na casa do governador no ano passado. Se o vice-governador deu a palavra, ele vai cumprir?, pontua. Rodrigo Martins destaca, porém, que o PSB também exigirá ?reciprocidade?de todas as siglas. (