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Vereador foi assassinado por estrangulamento; versão inicial foi de infarto

No dia 22 de julho, quando o vereador faleceu, a informação repassada era de que ele teria sofrido um infarto durante uma caminhada em uma área de mata acompanhado de um amigo.

Vereador não morreu de infarto; ele foi assassinado por estrangulamento. | Foto: Reprodução
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A morte do vereador José Neuri da Silva (PSDB/Cidadania), de Goioxim, no Centro-Sul do Paraná, sofreu uma reclassificação importante. Inicialmente tratada como consequência de um infarto, a perícia concluiu que o parlamentar de 58 anos foi vítima de estrangulamento mecânico.

Conclusões da perícia

Em nota enviada à imprensa, os advogados que representam a família — Felipe Bahls, Elizanne Marcondes Soares e Miguel Nicolau Júnior — destacaram: “Concluiu-se que a morte do Sr. José Neuri não decorreu de infarto, mas sim, que foi asfixiado até a morte, através de estrangulamento mecânico.”

Segundo a defesa, o laudo anexado ao inquérito da Delegacia de Cantagalo identificou fratura no osso hioide e hemorragias internas compatíveis com trauma, elementos que afastam a hipótese de mal súbito.

Primeira versão

No dia 22 de julho, quando o vereador faleceu, a informação repassada era de que ele teria sofrido um infarto durante uma caminhada em uma área de mata acompanhado de um amigo. A Prefeitura de Goioxim chegou a decretar luto oficial de três dias em homenagem ao parlamentar.

Investigações em sigilo

Os advogados afirmam que o inquérito, que tramita em segredo de justiça, já reúne “provas robustas acerca da autoria do aludido crime”, embora ainda não haja esclarecimento sobre a motivação. A família informou que acompanha de perto os desdobramentos e espera que o responsável seja indiciado por homicídio.

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