A manhã de segunda-feira (8) foi marcada por tensão na zona rural de Parauapebas, no Pará, após um conflito entre o vereador Fred Sanção (PL) e o blogueiro Luis Maracaípe, conhecido como “Bombom de Alho”. O caso repercutiu rapidamente nas redes e em grupos de moradores, depois que um vídeo mostrando parte da confusão viralizou.
VÍDEO MOSTRA HOMEM APONTANDO ARMA PARA VEÍCULO DO INFLUENCIADOR
A gravação que circulou nas redes mostra um homem armado apontando a arma para a caminhonete blindada onde o blogueiro e sua equipe estavam. Bombom afirma que o indivíduo seria segurança do vereador e que ele teria disparado contra o pneu do veículo, ordenando que todos descessem. Segundo o influenciador, ele permaneceu dentro da caminhonete por receio, já que o suspeito estaria armado.
O blogueiro relata ainda que estava registrando imagens da área rural quando foi confrontado, e que o vereador sustenta ser proprietário do terreno em questão.
SANÇÃO ACUSA INVASÃO E DIZ QUE TOMARÁ MEDIDAS
Ao ser informado sobre o episódio, Fred Sanção publicou um vídeo nas redes sociais. No material, ele acusa o influenciador de invadir e danificar uma área particular e afirma que irá acionar as autoridades.
MANDADOS À DELEGACIA E NOVA CONFUSÃO
A situação não terminou no local do conflito. Ambos foram levados à delegacia, onde o clima voltou a se agravarem. Na porta da unidade policial, o vereador perdeu o controle ao ser abordado por Bombom, que iniciava uma gravação. Nesse momento, Sanção deu um tapa no rosto do blogueiro e quebrou o celular dele.
Dentro da delegacia, as discussões continuaram. O vereador passou a acusar o secretário municipal de Segurança Institucional (SEMSI), Hipólito Gomes, de supostamente proteger o influenciador e favorecer agentes da Guarda Municipal.
SECRETÁRIO REBATE ACUSAÇÕES
Em entrevista à TV Correio de Parauapebas, Hipólito reagiu às declarações do vereador:
“Quero deixar claro que a Secretaria de Segurança tem ouvidoria, tem corregedoria, e todos os trâmites precisam seguir a lei. Enquanto eu for secretário, não vai voltar à era do coronelismo. Precisamos respeitar a lei, o cidadão e o trabalho de cada profissional”.
O secretário também comentou o fato de ter sido citado diretamente: