“Uso da força deve ser em último recurso”, afirma Dilma Rousseff

Presidente afirmou que o Brasil é ‘modelo de paz’ e ‘integração’

Dilma Rousseff cumprimenta o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper | Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (8) o diálogo como forma de resolver conflitos e crises políticas, como as que vêm ocorrendo nos países árabes. ?O uso da força deve ser sempre o último recurso e sua autorização deve apoiar-se em consenso internacional, plural e representativo?, disse a presidente.

Na última quarta-feira (3), o Conselho de Segurança da ONU condenou o regime sírio pela violenta repressão que o governo de Damasco tem exercido contra a população civil do país desde o início de protestos e pediu um fim imediato de toda a violência. Os membros do conselho expressaram condenação às "violações generalizadas aos direitos humanos e ao uso da força contra civis por parte das autoridades sírias", diz o texto aprovado. O governo brasileiro apoiou a decisão do Conselho de Segurança, mas tem se manifestado contra uma eventual intervenção estrangeira no conflito.

Dilma falou sobre o assunto no Palácio do Itamaraty, após almoço oferecido pela presidente ao primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper. ?Tenho certeza que nós, Brasil e Canadá, compartilhamos deste princípio?, afirmou Dilma sobre a defesa do diálogo na resolução de conflitos.

A presidente disse ainda que o Brasil tem legitimidade para defender suas posições por ser um ?modelo de paz?. ?Buscamos o desenvolvimento sustentado, fiscalmente equilibrado e robusto, democrático e justo. Somos hoje modelo de paz, democracia e integração, somos uma área livre de armas nucleares e que acredita no valor do diálogo?, afirmou a presidente.

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