Transição troca chefe da PRF e anuncia Arruda Botelho para pasta na Justiça

O advogado Augusto de Arruda Botelho será o futuro secretário nacional de Justiça do novo governo.

Arruda Botelho | Reprodução
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NATHALIA GARCIA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública e senador eleito, Flávio Dino (PSB), anunciou nesta terça-feira (20) que Edmar Camata será o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) do governo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dino também comunicou que o advogado Augusto de Arruda Botelho será o futuro secretário nacional de Justiça do novo governo. A composição da equipe foi divulgada no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), local escolhido para a transição de governo em Brasília.

Augusto de Arruda Botelho | FOTO: Reprodução

Camata comanda atualmente a Secretaria de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo. Formado em direito pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), ingressou na PRF em 2006. É mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e tem especializações em gestão integrada em Segurança Pública e Ministério Público e Defesa da Ordem Jurídica, além de MBA em gestão pública.

Já Botelho iniciou carreira no escritório de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no primeiro mandato de Lula. É especialista em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra, em Portugal, em Direito Penal pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e mestrando em Direito Penal Econômico na FGV (Fundação Getulio Vargas).

O anúncio do nome de Camata foi feito no mesmo dia em que o governo federal exonerou Silvinei Vasques do cargo de diretor-geral da PRF. Ele é investigado por três atos relacionados a um possível favorecimento ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.

Segundo Dino, as investigações administrativas e eventuais investigações policiais terão seguimento "nos termos da lei". "Não haverá nenhuma orientação do Ministério da Justiça quanto ao conteúdo de tais investigações. Essa exoneração em nada altera o curso dessas investigações, isso vale para todos, inclusive para esse senhor", disse.

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