O país continua sofrendo com a triste realidade da violência, que diariamente causa dor a inúmeras famílias, tornando cada vez mais necessárias políticas efetivas de combate à criminalidade. No cenário político, casos de assassinatos ganham uma repercussão ainda maior, levantando questionamentos sobre possíveis motivações políticas por trás das ocorrências.
No estado do Piauí, algumas tragédias ficaram marcadas no imaginário da população.
Em novembro de 2021, o prefeito de Madeiro, José de Ribamar Araújo Filho, conhecido como Zé Filho (Progressistas), foi assassinado enquanto assistia a um jogo de futebol no município, a 244 km ao Norte de Teresina. O prefeito estava acompanhando o Campeonato Madeirense 'Taça Prefeito Zé Filho' quando foi baleado. Um vídeo postado em seu Instagram mostrava momentos do jogo antes da tragédia.
Outro caso assustador ocorreu em outubro de 2012, quando o vereador Francisco de Assis Pio, também conhecido como Titico Barbosa, de 41 anos, foi assassinado a tiros em um bar no povoado Angical dos Domingos, distante cerca de 20 quilômetros da sede do município. O vereador estava celebrando a sua reeleição, conquistada nas eleições de 2012.
Em abril deste ano, mais um político piauiense foi vítima de uma suposta execução: o ex-vereador de Alegrete do Piauí, José Fernando Alves Bezerra, foi morto a tiros em frente à sua casa, na cidade de Fronteiras.
Em outro trágico episódio, em 2022, o vereador João Messias da Silva (PSD) foi assassinado com uma facada em Matão, São Paulo, por causa de uma dívida de jogo.
E, em março de 2020, o ex-vereador e empresário do ramo de vaquejada, Alan Moura e Silva, de 39 anos, foi executado com vários tiros quando chegava em sua casa na cidade de São Félix do Piauí, no Sul do estado.