Trabalhadores rurais bloqueiam rodovia no PA em protesto contra visita de Bolsonaro

O grupo sindical incendiou pneus como forma de manifestação, interrompendo temporariamente o tráfego na região

Montagem mostra manifestação da Fetraf-PA contra o ex-presidente Jair Bolsonaro | Montagem/MeioNews
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Integrantes de uma diretoria regional da Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) no Pará protagonizaram um protesto marcante ao bloquearem temporariamente a rodovia estadual PA-275, em repúdio à visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Parauapebas, município distante 700 km de Belém.

O grupo sindical incendiou pneus como forma de manifestação, interrompendo temporariamente o tráfego na região. O ex-presidente, em contato com a coluna de Mônica Bergamo, do site Folha de São Paulo, confirmou estar retido durante o bloqueio, que posteriormente foi encerrado, permitindo sua participação no evento programado.

Foto: Reprodução

insatisfação com a política do governo Bolsonaro

Noemi Gonçalves, coordenadora estadual da Fetraf-PA, explicou que o protesto reflete a insatisfação com a política do governo Bolsonaro em relação à agricultura familiar no Pará. Entre os principais pontos de crítica estão o fechamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a interrupção das políticas de reforma agrária no estado.

Foto: Reprodução

bate-boca entre apoiadores do ex-presidente e representantes do movimento

Durante a visita, vídeos divulgados mostram confrontos verbais entre apoiadores do ex-presidente e representantes do movimento de agricultura familiar. Bolsonaro, por sua vez, defendeu-se afirmando não ter adotado medidas prejudiciais aos produtores rurais, destacando não ter demarcado terras indígenas ou áreas ambientais durante seu mandato.

Além das manifestações, a presença de Bolsonaro no Pará ocorre em meio a processos judiciais. Em 2023, foi condenado em duas ações pela Justiça Eleitoral, relacionadas à deslegitimação do sistema eleitoral e ao uso de eventos públicos para fins eleitorais. As condenações, conforme a Lei da Ficha Limpa, mantêm restrições até 2030, com recursos pendentes no Supremo Tribunal Federal (STF) até 2026.

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