Uma série de denúncias geraram uma crise no PL da Bahia. Na quarta-feira (24), o presidente do PL na Bahia, o ex-ministro João Roma, afirmou que irá destituir diretórios municipais que fizerem acordos com o PT. Em um comunicado distribuído, Roma reiterou que é "proibida qualquer aliança, coalizão e/ou acordo" entre o PL-Bahia e a coligação de partidos PV, PT, PSOL e PCdoB.
denúncias de proximidade
O motivo da crise são denúncias de proximidade entre lideranças do PL e siglas de esquerda em alguns municípios baianos, como na cidade de Una, localizada a 370 quilômetros de Salvador. O deputado Capitão Alden (PL-BA) denunciou nas redes sociais que lideranças do PL de Una foram vistas confraternizando com caciques de partidos de esquerda.
"Tomei conhecimento dessas imagens circulando e solicitei providências junto ao PL estadual. Caso haja qualquer aliança do PL de qualquer município com esses partidos, solicitarei a derrubada do diretório e a chapa toda será prejudicada", afirmou Alden. O presidente do PL na Bahia reforçou a proibição de alianças com a coligação de esquerda, destacando que essa regra é expressamente clara e deve ser seguida rigorosamente.
Valdemar também se manifestou
A declaração de João Roma, que foi ministro da Cidadania durante o governo Jair Bolsonaro (PL), veio após as denúncias do deputado federal Capitão Alden. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também se manifestou contra a possibilidade de alianças eleitorais entre o PL e o PT, afirmando que "não existe nenhuma hipótese de coligação com o PT. Somos oposição e assim seguiremos".
Além do PL, o Partido Novo também buscou controlar seus diretórios municipais. Em abril de 2024, a legenda aprovou uma diretriz que proíbe coligações com partidos de esquerda como PT, PCdoB, PV e a federação PSOL-Rede. A movimentação do PL e de outros partidos indica uma tendência de endurecimento e exclusão ideológica nas alianças políticas.
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