Teresina poderá uma Rodoviária Municipal no lugar que hoje funciona o Terminal Rodoviário Santo Antônio, na zona Sul, conhecido como Rodoviária dos Pobres. Uma reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira, 14, na Câmara Municipal de Teresina, com os vereadores e representantes da Prefeitura, discutiu a transferência dos comerciantes do local, com a execução do projeto de duplicação da BR 316.
Os vereadores de Teresina, Jeová Alencar (PTC), Graça Amorim (PTB) e Teresinha Medeiros (PPS), integram uma Comissão na Câmara Municipal da capital que faz a intermediação do impasse entre a PMT e os ambulantes do Terminal Rodoviário do bairro Santo Antônio, que temem ser expulsos do local. Os vereadores Ricardo Bandeira (PSDC), Celene Fernandes (PtdoB) e Gilberto Paixão (PT) também estiveram no encontro. ?Em uma próxima reunião iremos discutir se poderá ser criada uma Rodoviária no mesmo local. Será verificado antes se a legislação municipal permite?, explicou o vereador Jeová Alencar.
Segundo ele, a principal vantagem de uma Rodoviária Municipal será a criação de quiosques padronizados, além de um local seguro tanto para os permissionários como para a população que utiliza os serviços de transporte intermunicipal e interestadual. ?Além disso, os permissionários poderão se qualificar com cursos oferecidos pela Prefeitura. Existem também aqueles comerciantes que não possuem uma barraca, mas trabalham no local, vendendo mercadorias há mais de 20 anos, e o caso deles também deve ser estudado?, argumentou Jeová Alencar.
As famílias que moram ou trabalham na região serão cadastradas com o objetivo de serem alocadas em residências cedidas pela PMT. Outro ponto levantado na reunião foi o esclarecimento sobre as normas federais em relação aos comerciantes. ?Mesmo que a duplicação da BR seja feita com recursos do Estado, a legislação federal deve ser respeitada, já que é uma rodovia federal?, frisou Jeová.
O secretário municipal de Planejamento, Washington Bonfim, que participou da reunião, afirmou que a determinação do prefeito Firmino Filho é de não prejudicar a população que trabalha e reside na área. ?É uma atividade que gera emprego e renda?, frisou.Também participaram do encontro, o secretário executivo Municipal de Economia Solidária (Semest), Luiz Gonzaga, e a gerente do Centro de Referência da Assistência Social da zona Sul (Cras), Daniela Braga.