Temas polêmicos serão votados pelo novo Congresso

Nesta terça (9), líderes se reúnem para definir pauta de votação pós-eleição.

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Líderes governistas e de oposição ouvidos pelo G1 avaliam que a principal preocupação do governo federal até o fim do ano será obter a aprovação do Orçamento 2011.

Para propostas polêmicas, como a da divisão dos royalties do pré-sal e da emenda que destina mais recursos para a saúde, a estratégia, segundo eles, é empurrar para a próxima legislatura, que começa em 1º de fevereiro, quando o governo terá ampliada a base de apoio no Congresso.

A base governista saiu fortalecida das urnas. Os partidos que apoiaram a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) obtiveram 352 das 513 vagas da Câmara. A base tem ainda 54 das 81 cadeiras do Senado - com a ressalva de que, dentro dos partidos aliados, há oposicionistas, como o senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), que perdeu a disputa para o governo de seu estado para o atual governador Eduardo Campos (PSB), um dos principais líderes da base.

As lideranças também destacam que eventuais medidas provisórias de ajuste fiscal, que poderiam ser editadas pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para redução de gastos públicos, mesmo que publicadas até o final do ano, só serão analisadas pelos congressistas da próxima legislatura.

Lula já negou que enviará ao Congresso medidas impopulares para facilitar o trabalho de Dilma no início do mandato. O presidente disse apenas que vai "fazer o que tem de fazer" para entregar a administração à presidente eleita de forma que ela tenha "tranquilidade" para governar.

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