A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,8% no trimestre finalizado em fevereiro de 2024. Houve um leve aumento de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em novembro, mas uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, quando registrou 8,3%. Os dados foram anunciados nesta quinta-feira (28/3) e são parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
POPULAÇÃO DESOCUPADA: A população desocupada, totalizando 8,5 milhões de pessoas, registrou um aumento de 4,1% no trimestre, representando um acréscimo de 332 mil pessoas, e uma diminuição de 7,5% no ano, equivalente a 689 mil pessoas a menos. Enquanto isso, a população ocupada, com um total de 100,250 milhões de pessoas, não apresentou variação significativa no trimestre, mas cresceu 2,2% no ano, com um aumento de 2,1 milhões de pessoas. O nível de ocupação, medido pelo percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 57,1%, uma redução de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre móvel anterior (57,4%), porém, aumentou 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (56,4%).
RENDA DO BRASILEIRO: O rendimento real habitual de todos os trabalhos, avaliado em R$ 3.110, registrou um aumento de 1,1% no trimestre e de 4,3% ao longo do ano. Paralelamente, a massa de rendimento real habitual, alcançando R$ 307,3 bilhões, atingiu um novo recorde na série histórica iniciada em 2012, apesar de não apresentar uma variação significativa durante o trimestre. Este indicador cresceu em 6,7% (correspondendo a um aumento de R$ 19,3 bilhões) em comparação ao ano anterior.
TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA: O número de trabalhadores por conta própria, totalizando 25,4 milhões de pessoas, permaneceu estável em ambas as comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos, com 5,9 milhões de pessoas, e o de empregadores, com 4,2 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de empregados no setor público, contabilizando 12,0 milhões, manteve-se inalterado no trimestre e aumentou em 2,4% no ano, representando um acréscimo de 279 mil pessoas.
TAXA DE INFORMALIDADE: A taxa de informalidade correspondeu a 38,7% da população ocupada, o que representa 38,8 milhões de trabalhadores informais. Este índice registrou uma ligeira queda em comparação com os 39,2% do trimestre móvel anterior e permaneceu praticamente estável em relação aos 38,9% do mesmo trimestre móvel de 2023.