Ao iniciar o período de recesso, o STF a mais alta Corte do País deixa diversas questões pendentes para serem definidas apenas no mês de fevereiro, quando o órgão retoma as atividades. Com a paralisação, foi adiado o andamento de processos da Lava Jato e a análise do pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
A cassação de Eduardo Cunha foi solicitada pela PGR no último dia 16. No pedido, o procurador-geral Rodrigo Janot enumera 11 fatos para comprovar que Cunha usa o cargo “para interesse próprio e fins ilícitos”.
Como a solicitação foi encaminhada há apenas três dias antes das paralisações do Supremo, o STF informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não haveria tempo para analisar o pedido. Caso a pedido seja acatado pela Corte em fevereiro, a decisão de cassar o mandato de Cunha e, consequentemente, retirá-lo da presidência da Câmara deve ser tomada em votação em Plenário, já que Cunha é o presidente da Casa.