Um dos critérios para a escolha do candidato da base aliada, a continuidade do projeto desenvolvido por oito anos pelo governador Wellington Dias, também será a bandeira da oposição na sucessão deste ano. O prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB) afirmou ontem, durante visita à Assembléia Legislativa, que ?supondo? que ele seja candidato à governador e consiga se eleger, não quebraria todo o atual processo administrativo estadual.
?Vamos supor que eu saia candidato e seja eleito. Será que eu vou quebrar todo o processo administrativo? Só se eu fosse irresponsável. Por que não? O que é bom a gente continua e o que não é a gente corrige e tenta outra coisa?, justifica. Com o crescimento da aprovação popular do governo petista, o posicionamento do prefeito evita o confronto direto com o futuro candidato apoiado por Dias.
Em tom de despedida da Prefeitura, Sílvio também pontuou que, para ele, o baixo índice de rejeição vale mais do que a liderança nas pesquisas de intenção de voto. Ainda resistindo em se apresentar como pré-candidato, o prefeito adiantou que até por ?força da lei?, deverá anunciar sua saída ou permanência à frente da PMT no próximo dia 31 de março, já que o prazo limite para a desincompatibilização se encerra em 02 de abril.
O papel da oposição ? cujo único nome trabalhado é o do tucano ? é visto por Mendes como o de ?atitude?. ?E que atitude seria essa??, questiona, para responder em seguida: ?A atitude de se colocar como alternativa de governo?, diz. (S.B.)