Sheyvan admite descontinuidade temporária de projetos culturais em Teresina

O risco de descontinuidade se daria no período de transição da modelagem financeira, até que haja a regulamentação por lei, assim ele vai propor uma extensão temporária dos contratos com as associações.

Sheyvan admite descontinuidade temporária de projetos culturais em Teresina | Reprodução
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O presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FMC), Sheyvan Lima, concedeu entrevista nesta quinta-feira (13) ao Banca de Sapateiro, da TV Jornal 20.1; na ocasião, ele esclareceu os questionamentos sobre o fim dos contratos com as associações culturais, pontuando que havia proposto um diálogo inicial, com um período de transição, mas que a questão financeira se 'sobrepôs'

Nisto, admitiu a possibilidade de uma descontinuidade parcial de projetos até que a lei com a nova modelagem de contratação seja aprovada na Câmara e sancionada. Porém, prometeu 'correr contra o tempo'. Para isso, ele vai propor a manutenção dos contratos por um determinado período, até que haja a transição na modelagem financeira. 

"A nossa pauta cultural tratava justamente disso, era inverter o que estava acontecendo, como a parte financeira se sobrepôs, nós como membros da equipe do prefeito vamos correr contra o tempo.  Confesso que esse prejuízo, esse intervalo de construções com os contratos já encerrados é o preço da dinâmica implementada. Estamos inclusive sugerindo a Prefeitura de Teresina que a gente reavalie, e tente manter esses contratos por um certo período e construir juntos a solução, mas sabemos que as pastas têm que andar juntas., então quando a pasta financeira dá uma alerta para a gente, tentamos correr atrás. Então essa descontinuidade é realmente um fator da dinâmica apresentada e vamos ter que correr atrás do prejuízo", disse em entrevista ao jornalista Arimateia Carvalho. 

Sheyvan em entrevista ao Banca de Sapateiro explica a nova dinâmica de contratos da cultura

 Sheyvan Lima explicou como se deu o processo, que culminou na polêmica que toma conta da capital piauiense. 

"Nossa pauta cultural era que tivéssemos um prazo mais esticado para debater essa questão cultural, mas o contrato da OS de Balé se encerra agora 18 de maio e o setor financeiro decidiu não renovar. A OS da Orquestra Sinfônica encerraria em dezembro, mas havia a possibilidade de rescindir", pontou. 

O líder da FMC sinalizou que a mudança trará mais democracia e viabilizará que mais artistas possam ser contemplados. "Agora o que queremos é dar um novo modelo, uma nova solução ainda de avanço, um projeto enviado pela PMT criado a quatro mãos, para que esses projetos tenham seguridade dentro da lei, mas o que queremos é um avanço". 

De acordo com o representante municipal da cultura, o encerramento é com o CNPJ e não com os projetos. "Jamais essa gestão ia se atrever a encerrar esses projetos; o encerramento é com o CNPJ de uma OS e não dos projetos".

Assista a entrevista na íntegra:

 

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