O candidato José Serra (PSDB) citou o Mensalão em sua propaganda eleitoral nesta sexta-feira, dia da Independência. O tucano afirmou que "São Paulo e o Brasil estão vendo o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar o mensalão, mandando para cadeia um jeito nefasto, maléfico de se fazer politica", disse. Um narrador ainda afirmou São Paulo como uma "cidade síntese" no Brasil, antes do próprio candidato ressaltou sua trajetória. A propaganda terminou com um samba: "não me canso de falar: é Serra já".
Já o petista Fernando Haddad apresentou mais uma proposta do chamado Arco do Futuro, conjunto de planos elaborados por sua campanha para redesenhar o desenvolvimento da cidade. Depois de mostrar depoimentos de pessoas que moram em regiões irregulares da capital paulista, Haddad apresentou o projeto Diagonal Sul, onde prometeu usar uma área antiga de indústrias desativadas, para construir 18 mil moradias.
A senadora Marta Suplicy apareceu mais uma vez na campanha. "Eu construí mais moradias que o Serra e o Kassab (...) O Haddad vai contar com um orçamento muito maior do que eu tive. Ele vai recuperar o tempo perdido em São Paulo", disse. O programa terminou também com um samba, onde chamam o candidato de "Seu Haddad".
Gabriel Chalita também apareceu visitado famílias em regiões carentes da cidade. O tema foi educação. O candidato do PMDB afirma que há hoje 150 mil pessoas na fila de espera para uma vaga na creche. Para zerar a demanda, o candidato prometeu 1.200 novas creches, além de continuar ressaltando sua aproximação e bom relacionamento com o governo estadual e federal.
Líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB) trabalhou na imagem de líder das pesquisas e afirmou que, assim, "São Paulo já escolheu seu caminho". "O povo já escolheu e a imprensa toda está registrando. É possível, sim, está em nossas mãos. Já começamos a construir essa nova história para São Paulo, ela será escrita por um homem novo", diz a propaganda.
Soninha Francine (PPS) afirmou em sua propaganda eleitoral que o Brasil "desperdiça, talento e boa vontade" e afinou o discurso para o destino do lixo na capital. "Em quatro anos, é possível zerar o lixo que vai para o lugar errado. Vou providenciar galpões maiores, maquinário maior". Ações para as cooperativas de reciclagem também foram citadas pela candidata. Paulinho da Força (PDT) também repetiu a promessa ao defender que "cada bairro seja uma cidade". O ministro Brizola Neto (PDT) mostrou apoio ao candidato durante a propaganda.
Anaí Caproni (PCO) criticou o serviço de transporte e a especulação imobiliária em São Paulo. Miguel Manso (PSL) evocou Getúlio Vargas e afirmou que o governo de Dilma Rousseff fez a indústria parar. Enquanto Eymael (PSDC) defendeu tributo menor para pequenas empresas. Carlos Giannazi (Psol) recebeu o apoio do PCB. Ana Luísa (PSTU) afirmou que Brasil não é independente e que depende de empresas multinacionais: "não é verdade que pagamos as dividas internacionais", disse.