O juiz federal Sérgio Moro encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a planilha da empreiteira Odebrecht, que lista 200 políticos que supostamente teriam recebido propina da empresa e todos os autos do processos envolvidos na 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, batizadas de Acarajé e Xepa.
A planilha foi apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos executivos da empresa, na 23ª fase da operação Lava Jato.A lista envolve pagamentos a pessoas com foro por prerrogativa de função, como deputados e senadores.
No despacho, o juiz afirmou que “o ideal seria antes aprofundar as apurações para remeter os processos apenas diante de indícios mais concretos de que esses pagamentos seriam também ilícitos”.
O juiz também remeteu o inquérito que envolve o marqueteiro João Santana e sua esposa Mônica Moura. Fica a critério do STF decidir a fatia dos inquéritos que vai julgar e se devolve parte deles para a Justiça Federal, em Curitiba.
O juiz federal Sérgio Moro decretou na última quinta-feira (24) sigilo aos documentos da 26º fase da Operação Lava Jato, batizada de “Xepa”, deflagrada na última terça-feira (22).
O sistema de processos da Justiça Federal deixou de permitir os acessos aos documentos, assim como aconteceu com os processos referentes à 23ª fase da Operação, que também corre em segredo de justiça e tem relação com a nova fase.