Um acidente entre um carro e uma moto resultou em uma morte e um ferido na noite de sexta-feira (4), na BR-414, em Goiás. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o embaixador e ex-ministro Sergio Amaral, de 67 anos, dirigia o carro que bateu contra a moto. Ele ficou ferido e foi levado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). O motociclista Ari Rodrigues da Silva, de 43 anos, diretor do Presídio de Formosa, morreu no local.
Ainda conforme informações da PRF, o ministro seguia em um Gol de Brasília a Pirenópolis onde tem uma casa. O condutor da moto havia saído de Cocalzinho e retornava para Formosa. Segundo a PRF, os dois veículos colidiram de frente e o diretor do presídio não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O inspetor da PRF Newton Moraes afirmou que a colisão aconteceu às 21h no quilômetro 379 da BR-414. Essa rodovia dá acesso aos pontos turísticos de Goiás como as cidades de Pirenópolis, Corumbá e Cocalzinho. Segundo ele, o trecho é de pista simples, com muitas curvas e de topografia acidentada e há muita movimentação para quem vem de Brasília.
?A verdadeira causa do acidente só será definida em 48 horas quando for feita a análise do local. Os veículos bateram na pista contrária do Gol, mas não temos ainda o motivo?, explica Moraes que afirmou também que o ex-ministro não estava alcoolizado. A PRF solicitou um exame de alcoolemia na vítima para verificar se ela havia consumido bebida alcoólica.
A assessoria de imprensa do Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) falou com o G1 às 10h50 e confirmou que o ministro está no hospital em observação, consciente e com a cabeça enfaixada devido a um corte.
De acordo com informações divulgadas pelo hospital, Sergio Amaral sofreu um corte de cerca de 15 cm na parte superior da cabeça e que foi necessário suturar [dar pontos] o couro cabeludo e dar anestesia local. O tratamento está sendo abaixo de sedativos e antibióticos.
Ainda conforme o hospital, o ex-ministro não corre risco de morte ou sequelas, mas que ele perdeu muito sangue, devido ao fato de a região da cabeça ser muito irrigada. A orientação médica é de que o paciente fique em observação por 24h.