A senadora Regina Sousa, presidente do Diretório Regional do PT no Piauí, percorreu três cidades da região norte do Estado durante o final de semana para falar sobre os principais pontos da reforma política. O projeto de lei começa a ser discutido no Congresso Nacional no próximo dia 25 em sessão conjunta do Senado e Câmara dos Deputados e deve ser votado no início do segundo semestre deste ano para que entre em vigor em 2016.
Nas cidades de Assunção do Piauí, São Miguel do Tapuio e Castelo do Piauí, Regina Sousa conversou com lideranças políticas e comunitárias destacando os oito pontos principais do projeto de lei, principalmente os defendidos pelo Partido dos Trabalhadores. A senadora informou que o Senado vai promover debates nos Estados sobre os principais pontos para que as pessoas assimilem e entendam o projeto de lei antes de opinar.
E pediu que todos façam o debate junto à comunidade em que atuam, nas escolas, no trabalho, com os familiares e amigos. “É importante que todos façam o debate porque senão não será a reforma que queremos.” O primeiro ponto defendido pelo PT é a realização de um plebiscito para que a população se manifeste sobre a reforma que deseja.
A senadora citou que os pontos em que a população deve opinar nessa consulta ainda não foram definidos, mas com certeza terá os pontos mais importantes. Outro ponto defendido pelo PT, PC do B, Ordem dos advogados e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é o financiamento público de campanha por igualar a campanha de todos os partidos e candidatos.
Regina Sousa explicou que o fim das coligações proporcionais e coincidência de mandatos e com duração de cinco anos são consensos. Já o voto facultativo e o fim da reeleição não são consensos entre os parlamentares. A senadora explicou que sobre o fim da reeleição há uns que defendem o fim com um mandato de cinco anos e outros que querem apenas que os governantes se afastem para disputar o cargo novamente. No caso da coincidência de mandato falta acordar quando começa a valer a proposta. “O importante é que as eleições sejam em um ano só.” A participação da mulher de forma igualitária no Parlamento é outro ponto defendido pelo PT que é a favor de que seja garantida, pelo menos 25%, da presença feminina nas Casas.