Senador licenciado pelo Piauí, o ministro Wellington Dias comemora, nesta quarta-feira (05) seu aniversário de 63 anos. Com longa e vitoriosa trajetória política, Dias se consolidou como um dos nomes históricos do Partido dos Trabalhadores no Piauí e no Brasil.
Nas redes sociais, colegas de partido como o governador Rafael Fonteles (PT) lembraram da data e publicaram felicitações. Rafael escreveu:
"Um líder exemplar, de muita sensibilidade e compromisso com o povo brasileiro. Sua trajetória inspira a todos que acreditam em um país mais justo e com mais oportunidades para quem mais precisa. Tenho a honra de compartilhar tantas lutas e sonhos com esse grande amigo".
PERFIL
José Wellington Barroso de Araújo Dias é filho do caminhoneiro Joaquim Antônio Neto e da professora Teresinha Araújo Dias. Nasceu na cidade de Oeiras, Piauí, em 5 de março de 1962 e foi criado em Paes Landim, no Vale do Fidalgo. É casado com Rejane Ribeiro Sousa Dias e tem quatro filhos: Iasmin, Vinicius, Daniele e Jáiro. Estudou Letras na Universidade Federal do Piauí (1982). Cursou Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e especializações no exterior.
Bancário e escritor, Wellington trabalhou no Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Estado do Piauí e Caixa Econômica Federal, da qual é funcionário aposentado de carreira. Trabalhou ainda na Rádio Difusora de Teresina. Filiou-se ao PT em 1985 e iniciou suas atividades sindicais como integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), entre 1986 e 1989. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, entre 1989 e 1992.
CARREIRA POLÍTICA
Wellington Dias iniciou sua trajetória política em 1992 como vereador de Teresina. Foi deputado estadual (1994) e o primeiro deputado federal eleito pelo PT no Piauí (1998). Em 2002, renunciou ao mandato para disputar o governo do estado, sendo eleito e reeleito em 2006. Em 2010, deixou o cargo e foi eleito senador com votação histórica.
Retornou ao governo em 2014 e foi reeleito em 2018, enfrentando desafios como a pandemia e crises econômicas e políticas, mas manteve o crescimento do estado em desenvolvimento humano e emprego formal. Teve papel central na criação e presidência do Consórcio Nordeste, articulando políticas públicas e a compra de vacinas na pandemia, o que lhe rendeu o prêmio Sérgio Arouca de Saúde em 2021.
Em 2022, coordenou o Fórum dos Governadores e deixou o governo para disputar o Senado, sendo eleito. Também atuou como coordenador nacional da campanha de Lula à presidência.