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Senador Ciro diz que candidato da direita tem que anistiar Bolsonaro caso ganhe

Parlamentar defende que nome apoiado pelo ex-presidente em 2026 se comprometa com anistia

Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira | Foto: Divulgação
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que, caso Jair Bolsonaro (PL) não possa concorrer à Presidência da República em 2026, o candidato apoiado pela direita deverá se comprometer a anistiá-lo. A declaração foi feita durante entrevista à GloboNews, onde o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro (2021-2022) classificou como "injustiça" as decisões judiciais que impedem o ex-presidente de disputar eleições.

A fala do senador ocorre em meio às discussões sobre os possíveis nomes da direita para 2026. Apesar de Bolsonaro reafirmar que será candidato, outros nomes como Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, também são citados como alternativas para a disputa presidencial.

Bolsonaro inelegível e alvo de denúncias

Desde junho de 2023, Bolsonaro está inelegível até 2030, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considerou irregular uma reunião com embaixadores em julho de 2022. Segundo a Justiça Eleitoral, o encontro violou normas ao levantar suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral.

Além disso, no último dia 18 de fevereiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Críticas ao governo Lula

Durante a entrevista, Ciro Nogueira também fez críticas ao atual governo, chamando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de o mais desacreditado da história”. O senador atribuiu ao petista a alta nos preços dos alimentos e outros desafios econômicos.

O parlamentar também comentou sobre a recente mudança ministerial do governo Lula, admitindo divergências com Gleisi Hoffmann (PT), nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais. Ele afirmou que discorda da visão política da petista, que substituiu Alexandre Padilha, agora ministro da Saúde.

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