Na segunda-feira (1º), o ex-juiz Sergio Moro (União-PR) começou a ser julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). No Senado, há um consenso de que sua cassação é iminente, podendo ser confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso não ocorra no âmbito estadual. Além disso, há especulações sobre o senador Jorge Seif (PL-SC) como possível próximo alvo de cassação, também por abuso de poder econômico.
O julgamento de Seif no TSE está marcado para quinta-feira (4), após o Ministério Público Eleitoral defender sua cassação por utilizar a estrutura da rede varejista Havan em sua campanha em 2022. No caso de Moro, o relator das ações de cassação, Luciano Falavinha, recorreu a precedentes de outros políticos para votar a favor da manutenção do mandato do senador.
Falavinha traçou um paralelo entre Moro e outros políticos que ensaiaram candidaturas à Presidência em 2022. Ele argumentou que apenas as despesas do União Brasil, partido pelo qual Moro disputou o Senado, deveriam ser consideradas para a cassação. Segundo o relator, os gastos na legenda anterior de Moro não seriam relevantes para o julgamento.
O relatório de Falavinha reduziu significativamente as despesas de Moro na pré-campanha, contestando o abuso de poder econômico alegado pela oposição. A análise do desembargador influenciará a decisão de outros seis juízes que ainda devem se manifestar sobre o caso no TRE-PR.
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