Sem vice, PMDB ameaça deixar base aliada

A disputa entre o PT e PMDB pela vaga de vice ganhou um novo capítulo ontem.

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A disputa entre o PT e PMDB pela vaga de vice ganhou um novo capítulo ontem. O deputado estadual Warton Santos (PMDB) reiterou que não existe possibilidade de acordo com o bloco governista se o partido não for acomodado com a posição de vice-governador na chapa majoritária.

Com apenas quatro vagas na base aliada, sendo duas já ocupadas, respectivamente, pelo ex-governador Wellington Dias no Senado e o governador Wilson Martins (PSB) como cabeça de chapa, restam somente duas posições para serem distribuídas entre os membros do bloco.

?É inadmissível que um partido como o PMDB, com mais de 40 prefeitos e a maior bancada da Assembléia Legislativa, não seja contemplado na chapa majoritária com a vaga de vice. É uma reivindicação justa?, enfatizou Warton. O deputado deixou claro que a cadeira de senador não interessa a legenda, que teria que concorrer com três pesos pesados: Wellington Dias, e os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que buscam a reeleição.

A possibilidade de ir para oposição já não é mais vista como uma chance remota. ?É possível, o partido está aberto ao diálogo?, insinuou Santos. As pesquisas encomendadas pela sigla para medir o ?sentimento? da população e das principais lideranças peemedebistas deverá nortear o direcionamento do partido, que ainda luta para sair unido nas eleições de outubro. (S.B.)

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